111 das 272 frequências semanais existentes entre o Brasil e os Estados Unidos são operadas por aviões da American Airlines. Atualmente a empresa voa diretamente de Belo Horizonte, Brasília, Manaus, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo para Miami; São Paulo e Rio de Janeiro para Nova York; de São Paulo e Rio de Janeiro para Dallas/Fort Worth.
A empresa americana que opera o maior número de rotas aéreas entre o Brasil e os Estados Unidos, a American Airlines, confirmou, através de uma nota em seu site, que Curitiba e Porto Alegre terão uma ligação direta com Miami, na Flórida, até o fim do ano que vem.
O anúncio foi feito no início da semana, três meses depois do diretor de vendas para São Paulo e Região Sul da American Airlines, José Roberto Trinca, ter revelado o interesse da empresa em operar neste mercado. Naquela ocasião, Trica contou que 50% dos paranaenses que vão aos Estados Unidos voam de American, contra 44% do restante dos brasileiros.
Sem detalhar o cronograma da operação, a empresa americana não deixa pistas de como será o voo. A American limitou-se a confirmar as novas rotas, sem detalhar a frequência (semanal ou diária), os horários (diurno ou noturno) e o valor da passagem.
Em setembro, Trinca disse que existia a possibilidade de existir dois voos distintos, um partindo do Afonso Pena e outro o do Salgado Filho (Porto Alegre), ou um voo casado, saindo da capital gaúcha com escala em Curitiba. Ontem, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que regulamenta o setor no Brasil, informou que a American Airlines ainda não solicitou nenhuma nova frequência no país.
Caso a rota seja aprovada pela Anac, e o avião realmente saia do chão, será a segunda frequência internacional direta com saída do Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais. Por enquanto, a GOL é a única empresa que opera um voo internacional entre Curitiba e Buenos Aires, seis vezes por semana.
Muito criticado pelo tamanho da pista, que tem apenas 2,2 mil metros, e tornaria a rota muito cara, o Aeroporto Internacional Afonso Pena poderia ter uma ligação direta com a Europa. A empresa TAP, de Portugal, chegou a estudar a implantação do voo, mas desistiu. Uma terceira pista do Afonso Pena com 3,4 quilômetros de extensão é prometida há dez anos.
Expansão
De olho nos brasileiros que deixaram US$ 20,2 bilhões no exterior nos últimos 11 meses, a TAM e a American Airlines assinaram um acordo de codeshare. Sujeito à aprovação do Departamento de Transporte dos Estados Unidos (DOT) e da Anac, o acordo permitirá aos clientes da TAM chegar a 52 cidades dos Estados Unidos e Canadá a partir de Miami, de Nova York e de Orlando, com a malha aérea da American Airlines. Os passageiros de ambas as companhias terão benefícios como a simplificação de reserva de voos e conexões com um único bilhete aéreo nas Américas do Sul e do Norte.
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