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Integração

Amorim defende Mercosul como união aduaneira

Celso Amorim: seria um retrocesso o bloco voltar a ser união alfandegária | Samuel Kubani-AFP
Celso Amorim: seria um retrocesso o bloco voltar a ser união alfandegária (Foto: Samuel Kubani-AFP)

Buenos Aires - "Seria um retrocesso!" Com essas palavras, o ministro brasileiro das Relações Exteriores, Celso Amorim, definiu a proposta de setores da oposição no Brasil de reverter o Mercosul de ser um projeto de união alfandegária para o de uma área de livre comércio.

Em uma longa entrevista concedida ao jornal Clarín na quinta-feira em Brasília e publicada ontem, Amorim afirmou que a ideia de reverter o Mercosul para uma área de livre comércio é pensar "em interesses de curto prazo".

O chanceler destacou a "importância do mercado argentino para o Brasil e do Mercosul para a Amé­­­­­rica do Sul". Ele defendeu o bloco do Cone Sul das críticas e ressaltou que "existe uma fila de países querendo fazer acordos de livre comércio com o Mercosul".

Segundo ele, nessas circunstâncias "se dá o valor que o Mer­­­cosul tem". Amorim sustentou que "não se trata somente de uma quantidade de comércio. A qualidade do comércio com a Argentina dá um diferencial enorme em relação ao resto: é um comércio com alto valor agregado". "

Atualmente, o maior entrave técnico para o estabelecimento da uma união aduaneira, etapa anterior ao mercado comum no processo de integração, proposta original do bloco, formado há 19 anos, é a eliminação da dupla cobrança da Tarifa Externa Comum (TEC).

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