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O presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Milton Zuanazzi, avaliou nesta quarta-feira que o consórcio Volo, formado pelo fundo de investimento americano Matlin Patterson e por empresários brasileiros, possui capital nacional e, por isso, tem condições de comprar a VarigLog, operação realizada em janeiro.

O Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea) havia entrado com reclamação na Anac sobre a compra, alegando que o consórcio era formado por capital estrangeiro e feria o limite de 20% para acionistas de fora do país em empresas aéreas brasileiras.

Ele informou que para aprovação da compra falta apenas uma certidão da Justiça Federal sobre débitos junto ao INSS, mas que deverá ser entregue nos próximos dias.

— É verdade que não autorizamos (a operação), porque falta um documento. São várias as certidões que exigimos. A Volo nos comunicou hoje (quarta) por ofício que já providenciou o documento. No momento que a agência receber, nos reunimos de novo e está autorizado — afirmou.

O presidente da Anac destacou que a agência não rejeitou a operação de venda da VarigLog, apenas suspendeu seus efeitos por conta da pendência do documento.

A assessoria de imprensa da Volo informou que o documento já foi providenciado e será entregue à Anac em um prazo de 48 horas.

Antes de ter sua compra pela Volo suspensa, a VarigLog fez uma oferta de compra da Varig no valor de US$ 400 milhões. Zuanazzi não quis comentar os efeitos que a suspensão da operação de compra poderia causar na proposta oferecida pela ex-subsidiária à Varig. Segundo ele, cada assunto deve ser discutido separadamente.

Zuanazzi também discordou do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias sobre a suposta desnacionalização da VarigLog com a compra pela Volo, já que a empresa tem mais de 80% de capital brasileiro. A lei determina um máximo de 20% de capital estrangeiro.

O presidente da Anac comentou que não está previsto nenhum plano de contingência para o caso de a Varig parar e garantiu a segurança dos vôos da empresa.

— Se uma agência não fizer um contingenciamento, é irresposável. Mas fazer contingenciamento sem a empresa parar, é irresponsabilidade também. Hoje a Varig é uma empresa segura. Mas quem tem que dar a reposta sobre se a Varig tem saída é a Justiça. Não é bom para ninguém que a Varig pare, muito menos para a Anac, pois é importante ter uma empresa a mais no mercado — disse. mercado — disse.

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