A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) terá que completar seu quadro de servidores para atender ao Plano de Aviação Regional, que prevê investimentos em 270 aeroportos, segundo o diretor de Operações de Aeronaves da agência, Carlos Eduardo Pellegrino. "Primeiro, a Anac precisa completar seus quadros. Há uma vontade do diretor-presidente e do ministro da Aviação Civil para que a gente possa receber mais servidores e completar o que está previsto na lei", disse Pellegrino. Segundo ele, há um déficit de funcionários de 40% a 45%. Com o quadro completo, a agência chegaria a cerca de 1,7 mil servidores.
De acordo com o diretor, o quarto concurso público da Anac, que foi fundada em 2006, ainda está na fase inicial de discussão. Os processos seletivos anteriores foram realizados em 2007, 2010 e 2012. "Mas a gente também precisa fazer parcerias. Estamos buscando parcerias nos estados, porque existem ações que as agências estaduais podem realizar sem nenhuma perda da qualidade", acrescentou, em entrevista no intervalo do evento "Aviação em debate", organizado pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas no Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-graduação e Pesquisa (Coppe), da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
O Plano de Aviação Regional tem como principal objetivo garantir que 95% dos brasileiros tenham um aeroporto a menos de 100 quilômetros de onde vivem. Para explicar que os investimentos nos terminais serão de longo prazo, Pellegrino fez uma comparação com a Copa do Mundo."O planejamento da Copa do Mundo levou seis anos. A construção [dos aeroportos regionais] vai levar algum tempo".
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast