Analistas de instituições financeiras consultados pelo Banco Central esperam que o Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, apresente crescimento de 3,1%, este ano, um leve ajuste em relação à projeção anterior (3,09%). Para 2014, a estimativa caiu de 3,65% para 3,5%.
A estimativa para a expansão da produção industrial subiu de 2,86% para 3%, este ano, e foi mantida em 3,75%, em 2014.
A projeção das instituições financeiras para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB passou de 34,5% para 34,3%, este ano, e de 33,23% para 33,2%, no próximo ano.
A expectativa para a cotação do dólar foi mantida em R$ 2 para o final deste ano e passou de R$ 2,05 para R$ 2,06, ao fim de 2014.
A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) passou de US$ 15 bilhões para US$ 14,9 bilhões, este ano, e de US$ 14,5 bilhões para US$ 13,65 bilhões, em 2014.
Para o déficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior), a estimativa foi alterada de US$ 62,9 bilhões para US$ 65 bilhões, em 2013, e de US$ 70 bilhões para US$ 70,2 bilhões, em 2014.
A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) foi mantida em US$ 60 bilhões tanto para 2013 quanto para o próximo ano.