O Google é a companhia mais bem posicionada para se beneficiar da transição de usuários para aparelhos móveis, aumento de publicidade local e popularização dos dispositivos vestíveis, disseram analistas após a gigante de buscas ter divulgado seu 18.º trimestre seguido de crescimento da receita superior a 20%.
Pelo menos oito corretoras elevaram seus preços-alvo para a ação nesta sexta-feira (18) em até US$ 75, para até US$ 745.
As ações do Google estavam em alta de 3,5% na Nasdaq, a US$ 594.
A companhia, que também deve se beneficiar da chamada "internet das Coisas", disse na quinta-feira que a receita do segundo trimestre subiu 22% para US$ 15,96 bilhões, superando a estimativa média de analistas.
O crescimento foi favorecido pelo negócio de buscas, o YouTube e anúncios com listagens de produtos, que, combinados, impulsionaram um aumento de três vezes no tráfego para aparelhos móveis na comparação com o ano passado.
Publicidade
O Google obtém a maior parte de sua receita com publicidade.
O número de "cliques pagos" de consumidores em anúncios fornecidos pelo Google aumentou 25% no trimestre ante um ano antes. No entanto, o preço médio dos anúncios caiu 6%, uma vez que as taxas de anúncios em aparelhos móveis são tipicamente mais baratas que em anúncios on-line tradicionais por conta de suas telas reduzidas.
"O Google está orientando seu negócio corretamente na transição de PCs para aparelhos móveis, e está em uma posição mais favorável em mobilidade do que estava em PCs, o que deve se refletir em um múltiplo maior", disse o analista do Deutsche Bank Ross Sandler em nota a clientes.
O Google também possui o Android, o software móvel mais usado do mundo, e o YouTube, o mais popular serviço de vídeo streaming.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast