A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) estuda a possibilidade de ampliar de oito para nove dígitos os números de todos os telefones celulares no País a partir de 2015. A medida consta de uma proposta colocada em consulta pública hoje, que prevê ainda a criação de um novo código de área para os celulares da região metropolitana de São Paulo.
As duas mudanças têm o mesmo objetivo: ampliar as combinações de números possíveis para os celulares, atendendo assim o forte ritmo de crescimento do mercado. A situação de São Paulo é a mais problemática. Até o fim do ano, as combinações de dígitos para a área devem se esgotar. Por isso, a Anatel propôs a criação de um novo código de área para a região.
Segundo o presidente da agência reguladora, Ronaldo Sardenberg, as adaptações que as empresas terão que fazer em suas redes a partir da utilização de um novo código são mais simples que o exigido para a inclusão de mais um dígito em todos os celulares no País.
A sugestão elaborada pela área técnica da agência para solucionar o problema de São Paulo é de se criar o código de área 10 para a região metropolitana. Assim, os celulares que entrarem depois da implantação da medida serão precedidos do número 10. Os atuais telefones manterão o código 11, que já faz parte do número, mas não é usado atualmente nas ligações locais.
Depois da mudança, para fazer uma ligação para os atuais celulares, a pessoa deverá discar 11 e o número antigo. Para chamar os celulares adquiridos a partir da alteração, será necessário discar 10 e outros oito dígitos. Por isso, na hora de dar o número para um cliente ou amigo, por exemplo, a pessoa terá que informar os dez dígitos.
A consulta pública ficará aberta até 1º de julho, segundo informou Sardenberg. Depois disso, as sugestões apresentadas pela população serão analisadas pelos técnicos da agência e o documento será encaminhado ao conselho do órgão regulador.
De acordo com a Anatel, no fim de 2009 existiam 25,47 milhões de celulares em operação na região metropolitana de São Paulo, enquanto a disponibilidade numérica é de 37 milhões. Com o novo código de área, essa capacidade subirá para 74 milhões.
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