O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Rezende, disse nesta sexta-feira (19) que a operação de compra da GVT pela Telefônica ainda não foi protocolada na reguladora, mas que, quando for, terá de aguardar o rito normal de apreciação das áreas competentes e que não será dada qualquer tipo de prioridade. "Não temos um prazo definido para fazer essa análise", disse Rezende.
O executivo destacou que a Superintendência de Competição da Anatel terá de verificar as condições da negociação, trocas de ações envolvidas e todos os demais detalhes que podem definir possíveis impactos da operação no setor.
Segundo a reportagem apurou, em uma avaliação preliminar, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), não deve impor muitas restrições ao acordo. A visão é de que, como a GVT não atua em telefonia móvel e a Telefônica compete em banda larga e telefonia fixa apenas em São Paulo, os eventuais problemas concorrenciais serão pequenos.
Oficialmente, o Cade informou que não irá se pronunciar antes de receber a notificação da tele. Com a operação, a francesa Vivendi, que antes atuava apenas por meio da GVT no mercado brasileiro, terá participação indireta também na Vivo e na Tim, já que ela assumirá fatia na Telefônica e na Telecom Itália, controladora das operadoras, como pagamento pela venda da subsidiária brasileira.O novo arranjo pode ajudar a Telefónica, contudo, a resolver sua pendência com o órgão. No ano passado, o Cade determinou que o grupo espanhol se desfizesse de sua participação na Telecom Itália, que controla a Tim no Brasil, ou encontrasse um sócio para a Vivo.
- Governo está 'chocado' com erro do IBGE, diz ministra do Planejamento
- BC ofertará até R$ 5 bi em operação compromissada
- IBGE corrige Pnad e diz que desigualdade caiu em 2013
- Bolsa tem baixa de 1% com incerteza política, mas fecha semana no azul
- Dólar renova máxima em 7 meses, mas perde força e fecha em alta de 0,33%
Fim do ano legislativo dispara corrida por votação de urgências na Câmara
Teólogo pró-Lula sugere que igrejas agradeçam a Deus pelo “livramento do golpe”
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Frases da Semana: “Alexandre de Moraes é um grande parceiro”
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast