A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) divulgou uma ampla revisão nas suas projeções para a economia brasileira.

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A estimativa para o crescimento do PIB este ano foi reduzida para 0,2%, de uma previsão de 0,6% feita em novembro do ano passado. Já a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 6,61% para 6,82%.

A expectativa para o saldo na balança comercial foi revista de superávit de US$ 4,6 bilhões para US$ 3,8 bilhões, com projeção de que o dólar termine o ano a R$ 2,79, de R$ 2,70 na estimativa anterior.

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A produção industrial passou para -0,3%, de estabilidade antes. E o desemprego deve ter leve alta, para 5,9% de 5,8% previstos há dois meses. A previsão para a Selic no fim do ano ficou inalterada em 12,50%.

Melhora

Um dos poucos indicadores em que houve melhora foi no resultado do setor público, no qual agora a Anbima prevê superávit primário de 1,15% em 2015, de 1,00% anteriormente.

A nova marca é bem próxima da meta estabelecida pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, de superávit de 1,2% do PIB. Entretanto, mesmo com esse resultado primário a expectativa para a dívida líquida passou de 37,45% para 37,60% do PIB.

A associação também passou a divulgar estimativas para 2016. A projeção é que no próximo ano a economia registre crescimento de 1,50%, com inflação de 5,78% e o dólar terminando 2016 a R$ 2,97.

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A Selic deve cair para 12,20%. Mais uma vez, a expectativa é que o governo cumpra a meta de superávit, com saldo positivo de 2,00% do PIB.

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