A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) marcou para esta sexta-feira (6) uma reunião extraordinária para analisar as duas propostas que trarão aumento no preço da energia para o consumidor até março.

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A primeira trata dos critérios para a revisão extraordinária das tarifas, que tornará possível repassar ao consumidor todo o custo do setor elétrico deste ano, além da tarifa mais alta de Itaipu e da energia mais cara comprada em leilão de ajuste.

A agência também vai discutir as mudanças no modelo das bandeiras tarifárias, que tornará esse repasse mensal mais alto para o consumidor nos meses em que ocorrerem muitos gastos extraordinários.

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Os dois casos demandam a realização de audiências públicas antes de sua aprovação.

Bandeiras tarifárias

O ministro Eduardo Braga (Minas e Energia) disse nesta quinta-feira (5) que acredita em um reajuste inferior a 50% para as bandeiras tarifárias.

O sistema, vigente desde janeiro, faz com que o consumidor pague mensalmente acréscimos em sua conta de luz caso o uso das usinas térmicas esteja sendo feito em larga escala no país, já que elas custam mais caro.

Os preços adicionais estabelecidos são de R$ 3 a cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos, para a bandeira vermelha, e de R$ 1,50 a cada 100 kWh, para a bandeira amarela.

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Com todos os novos custos, o preço fixado para as bandeiras deve subir até março, segundo previsões da agência reguladora.