O diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone, informou nesta quarta-feira, 15, quais são os cinco indicadores de qualidade que o órgão regulador estuda cobrar das distribuidoras no processo de renovação das concessões do setor, que começam a vencer em junho deste ano. Mais cedo, o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, havia dito que a Aneel passaria a cobrar cinco metas de qualidade das empresas e que o não cumprimento delas poderá resultar até mesmo na revogação dos contratos.

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De acordo com Pepitone, o primeiro desses indicadores seria o de continuidade, que já é cobrado atualmente e diz respeito à frequência e duração das interrupções no fornecimento de energia (SEC e DEC). O segundo indicador seria o índice de reclamações. A Aneel também estuda impor metas para o teleatendimento das empresas, a exemplo do que já ocorre no setor de telecomunicações. Um quarto indicador seria o de perdas, que se refere à capacidade das companhias de resolverem problemas de perda de energia nas redes, estimulando a eficiência das distribuidoras. Por fim, também seria cobrado pela Aneel o indicador de tensão, que é a variação tolerável de voltagem das redes das empresas.

Além das metas de qualidade, a renovação das concessões também imporá às companhias metas de investimento quinquenais que terão submetas anuais fiscalizadas pela Aneel.

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