O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, afirmou ontem que o governo estuda novas alternativas para cobrir o rombo do setor elétrico e não descarta aumentar o valor do empréstimo bancário. Em abril, o governo intermediou um financiamento de R$ 11,2 bilhões para o setor.

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O valor, negociado com bancos, deveria cobrir os gastos das empresas do setor até o fim de 2014, mas acabou sendo usado, em sua totalidade, apenas neste primeiro semestre, com três pagamentos: em abril, maio e junho. "Tem a possibilidade, que nós vamos analisar, de eventualmente ampliar o valor [do financiamento]. O empréstimo já está contratado, pode ser ampliado", disse Rufino.

Ontem, o governo autorizou uso do saldo restante da Conta-ACR (onde o dinheiro do empréstimo bancário estava depositado) para que as distribuidoras de energia pudessem cobrir suas dívidas. Havia disponível R$ 2,27 bilhões, mas o valor não foi suficiente para cobrir os gastos mensais das distribuidoras com a compra de energia e com o uso de usinas térmicas. Sem ter nova fonte de recursos disponível, as próprias distribuidoras terão de arcar com a diferença pendente, de R$ 450 milhões.

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