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Anfavea refaz projeções após queda de 16,8% na produção de veículos

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) revisou suas projeções para o desempenho do setor automotivo em 2015, após divulgar, nesta terça-feira (7), os dados de fabricação e comercialização de veículos no primeiro trimestre deste ano. Pelas estimativas, o segmento terá desempenho pior do que o previsto no início do ano.

A associação espera que, em 2015, sejam produzidos 2,832 milhões de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus em todo o país, o equivalente a uma queda de 10% em relação aos 3,146 milhões produzidos de 2014. A projeção é mais pessimista do que a estimativa de alta de 4,1% na fabricação divulgada em janeiro.

O segmento que mais deve sofrer é o de pesados, que inclui caminhões e ônibus. A Anfavea prevê que serão produzidos 134 mil unidades, queda de 22,5% em relação as 173 mil fabricadas em 2014. Já para os leves, a entidade projeta produção de 2,698 milhões de unidades em 2015, recuo de 9,3%.

A queda na montagem de carros de passeio e comerciais leves entre janeiro e março ficou em 14,3% na comparação com igual período de 2014. A situação é mais grave no segmento de caminhões, com retração de 49,3%. Na média, a indústria automotiva recuou 16,8%.

Vendas em baixa

Já para os emplacamentos, a nova previsão é de que sejam vendidos 3,038 milhões de veículos em 2015, recuo de 13,2% na comparação com 2014. Em janeiro, a Anfavea estimava que os licenciamentos de veículos novos ficariam estáveis em 3,498 milhões de unidades em 2015.

O segmento de pesados, mais uma vez, terá o pior desempenho. A Anfavea projeta queda de 31,5% nas vendas de caminhões e ônibus em 2015 ante 2014, ao totalizarem 113 mil unidades emplacadas. Para os leves, a entidade prevê um recuo de 12,3%, ao somarem 2,925 milhões de automóveis e comerciais leves vendidos. No trimestre encerrado em março, as vendas de carros leves e pesados caíram 17% em relação ao mesmo período do ano passado.

A indústria automobilística brasileira eliminou 1.466 vagas em março.

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