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Mineração

Anglo demitirá 2.700 no mundo mas terá nova unidade no Brasil

O grupo de mineração Anglo American Plc, que nomeou um novo presidente em agosto em meio a intenções de aquisições, anunciou uma reestruturação que reduzirá um quarto dos empregados gerais e poupará 120 milhões de dólares por ano.

A Anglo disse nesta quinta-feira que criaria sete novas unidades descentralizadas de negócios.

Três das novas unidades teriam como base a África do Sul: a de platina, outra de minério de ferro e uma de carvão, enquanto outra unidade de cobre seria no Chile, a de cobre metalúrgico na Austrália e uma de minério de ferro e níquel no Brasil.

"O anúncio de hoje representa um passo importante para criar um negócio mais robusto, com foco melhorado na efetividade operacional e na entrega de projetos", disse o presidente da companhia, John Parker.

A renovação implicará na demissão de cerca de 2.700 funcionários administrativos e gerenciais, de um total de 11 mil, disse o porta-voz da Anglo.

A companhia registrou um aumento de 13,4 por cento na produção de cobre no terceiro trimestre e um crescimento de 15,7 por cento no minério de ferro, os produtos mais importantes da empresa.

A Anglo, o quarto grupo de mineração mais diversificado em valor de mercado, disse que produziu 168.500 toneladas de cobre e 11,9 milhões de toneladas de minério de ferro no período de três meses terminado em setembro.

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