A ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustiveis) autorizou na última sexta-feira que a Chevron retome a sua produção, interrompida em março do ano passado a pedido da própria companhia, após acidente na bacia de Campos.
A agência manteve no entanto a proibição para que a Chevron faça perfurações no campo de Frade, decisão tomada logo após o acidente em um poço no mesmo campo, em novembro de 2011, que jogou 3.700 mil barris de petróleo no mar.
Em março do ano passado, um novo afloramento de petróleo no mesmo campo fez com que a Chevron interrompesse a produção, "para avaliar melhor a área", e fez com que a ANP proibisse as perfurações da companhia no país.
Antes de interromper a produção, a Chevron produzia cerca de 60 mil barril por dia no campo de Frade em parceria com a Petrobras, que tem 30% do ativo, e um consórcio japonês (Frade Japão), que tem cerca de 18,3%.
"As preparações para a retomada da produção irão começar em breve, seguindo todos os procedimentos de segurança. A Chevron valoriza seu relacionamento com o Brasil e deseja continuar a ser um parceiro do país no desenvolvimento de seu potencial como potência energética", disse a Chevron hoje em nota.
A ANP apontou 24 irregularidades no acidente e concluiu que o vazamento de petróleo poderia ter sido evitado, "caso a Chevron tivesse conduzido suas operações em plena aderência à regulamentação, em conformidade com as boas práticas da indústria do petróleo e com seu próprio manual de procedimentos", informou a agência em seu relatório sobre o evento.
A empresa foi multada em R$ 60 milhões pelo Ibama e em R$ 35,2 milhões pela ANP por causa do acidente. Até hoje, gotículas de petróleo continuam saindo do subsolo do campo de Frade e estão sendo contidas pela Chevron.
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