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"Novo pré-sal"

ANP suspende temporariamente prazo para Petrobras explorar Margem Equatorial

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A diretora executiva de Exploração e Produção da Petrobras, Sílvia dos Anjos (Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil)

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A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) suspendeu o prazo dado à Petrobras para exploração na Bacia da Foz do Amazonas, na Margem Equatorial, também chamada de "novo pré-sal". A suspensão do prazo atendeu a um pedido da própria Petrobras.

De acordo com a diretora executiva de Exploração e Produção da Petrobras, Sílvia dos Anjos, a estatal fez o pedido à ANP porque a companhia ainda espera a permissão do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para o início dos trabalhos no primeiro poço na região. 

Como não há previsão para a liberação da permissão do Ibama, caso a contagem do tempo de exploração não fosse suspensa agora, a Petrobras poderia perder a possibilidade de explorar a área.

“Nós temos um prazo da concessão, se não tem a licença, o prazo corre. Tem então que postergar por conta de ainda não ter conseguido ainda a licença. Esse bloco foi adquirido em 2013, claramente a gente já passou e teve que fazer as renovações. Toda vez que não tem a licença, automaticamente solicita e a ANP dá o prazo adicional”, disse Sílvia dos Anjos, nesta quarta-feira (14).

A diretora também garantiu que a Petrobras vai furar o poço, “mas para avaliar o sistema petrolífero, será preciso ter mais poços para fazer uma avaliação correta da área”.

Margem Equatorial

De acordo com a Petrobras, “a Margem Equatorial é considerada uma área estratégica para uma fronteira exploratória promissora em águas ultraprofundas”

Em maio de 2022, a Petrobras recebeu uma autorização do Ibama para a avaliação pré-operacional como condição para a licença para exploração do local. 

“O local onde a gente vai perfurar o poço não é um paraíso ecológico isolado, circulam mais de mil cargueiros pela área. A Petrobras já perfurou mais de 5.400 poços. A perfuração do poço não causa derramamento. O maior derramamento de óleo que se tem é no transporte”, completou Sílvia Anjos.

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