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Ministério do Trabalho

Ao anunciar possível novo mínimo, Marinho fala que Dilma sofreu golpe e ataca Temer e Bolsonaro

Ministro do Trabalho e Emprego disse que governos dos antecessores de Lula foram “tenebrosos” e interromperam “política de valorização do salário mínimo” (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

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O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, atacou os antecessores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Michel Temer (MDB, 2016-2018) e Jair Bolsonaro (PL, 2019-2022), ao anunciar que o salário mínimo pode passar por novo reajuste este ano.

Ele também repetiu o argumento petista de que a ex-presidente Dilma Rousseff (PT, 2011-2016) foi vítima de um golpe de Estado em 2016, quando sofreu impeachment.

“Nós estamos discutindo a busca de espaço fiscal para mudar o valor do salário mínimo ainda este ano. Se houver espaço fiscal, nós haveremos de anunciar uma mudança para 1º de maio”, afirmou o ministro, em entrevista ao programa Brasil em Pauta, que será transmitida às 22h30 deste domingo (12) na TV Brasil. Trechos da conversa foram adiantados pela Agência Brasil.

Marinho disse que a “política de valorização do salário mínimo [...] além da inflação” foi uma marca dos governos do PT interrompida em gestões posteriores.

“Veja, se esta política não tivesse sido interrompida a partir do golpe contra a presidenta Dilma e o governo tenebroso do Temer e do Bolsonaro, o salário mínimo hoje estaria valendo R$ 1.396. Veja só: de R$ 1.302 para R$ 1.396 é o que estaria valendo o salário mínimo hoje. Portanto, foi uma política que deu muito certo”, disse o ministro.

O atual valor do salário mínimo, de R$ 1.302, passou a vigorar em 1º de janeiro, reajustado a partir de R$ 1.212, última revisão feita no governo Bolsonaro.

A Secretaria-Geral da Presidência da República destacou, quando a mudança foi publicada em medida provisória em dezembro, que o novo valor considerava uma variação da inflação de 5,81%, acrescida de ganho real de cerca de 1,5%.

No início de fevereiro, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmou que qualquer novo aumento do salário mínimo dependeria de corte de gastos.

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