Os líderes das 21 nações que compõem o bloco da Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (Apec, na sigla em inglês) concordaram em promover a criação de uma zona de livre-comércio na região, de acordo com um comunicado divulgado hoje.
Em relação aos desequilíbrios no câmbio e no comércio, no entanto, o texto mostra-se similar àquele divulgado pelo grupo das vinte maiores economias do mundo (G-20) recentemente, afirmando que os membros da Apec "vão seguir em direção a sistemas de taxas de câmbio mais ligados ao mercado e farão melhoras na flexibilidade cambial para que ela reflita os fundamentos econômicos".
A Apec também adiou qualquer decisão para ampliar o número de membros do grupo, que atualmente engloba 21 países, entre eles China, Japão, Austrália, México e EUA.
O documento de 12 páginas divulgado pela Apec sugere três abordagens para ampliar o livre-comércio na Ásia. A primeira delas, encabeçada pelos EUA, é a Parceria Estratégica Trans-Pacífico, que atualmente cobre apenas quatro países - Brunei, Chile, Nova Zelândia e Cingapura. Cinco outras nações, incluindo Austrália e EUA, querem unir-se a este bloco.
Outra iniciativa, esta defendida pela China, é a de promover o grupo Asean+3, que consiste em 10 países da Associação de Nações do Sudeste Asiático mais a Coreia do Sul, a China e o Japão. A terceira frente de ampliação do livre-comércio seria o grupo Asean+6, composto por todos esses países mais Austrália, Nova Zelândia e Índia, que não é membro da Apec.
Os líderes da Apec também concordaram em prorrogar um compromisso de evitar até 2013 a imposição de novas barreiras comerciais, incluindo medidas para estimular as exportações.
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