O Banco Central realizou nesta sexta-feira (13) um leilão à vista de dólares para tentar conter o avanço da moeda americana. Foram vendidos US$ 845 milhões das reservas internacionais. A iniciativa ocorre quando a autoridade monetária encontra alguma disfuncionalidade nas negociações.
A moeda americana vem registrando altas recordes desde o anúncio do pacote de corte de gastos do governo, no último dia 27.
Durante a sessão, o dólar bateu R$ 6,07 na máxima, mas desacelerou após o leilão perto das 15h. Após a intervenção, caiu para R$ 6,02. Na mínima, registrou R$ 5,97, mas terminou o pregão cotada a R$ 6,03, alta de 0,43%.
Hoje, a autoridade monetária ofertou US$ 1 bilhão no leilão. Esta foi a primeira intervenção à vista desde 30 de agosto, quando o BC vendeu US$ 1,5 bilhão. Atualmente, o BC tem US$ 363,6 bilhões em reservas internacionais.
Na quinta-feira (12), a instituição vendeu um total de R$ 4 bilhões em dois leilões de linha, com o compromisso de comprar de volta uma parte em fevereiro e outra em abril e reincorporar os recursos às reservas externas, informou a Agência Brasil.
No mesmo dia, o BC anunciou que daria início à rolagem dos contratos de swap cambial com vencimento em 3 de fevereiro de 2025, no montante de US$ 15,7 bilhões (313.053 contratos).
Swap consiste na oferta de derivativo financeiro que promove simultaneamente a troca de taxas ou rentabilidade de ativos financeiros entre agentes econômicos. A compra de contratos de swap pelo BC funciona como injeção de dólares no mercado futuro.
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