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Aplicativos de táxi miram as empresas

Anderson Barros, da Rádio Táxi Curitiba: cooperativas vão tentar recuperar mercado perdido para apps com um aplicativo próprio. | Henry Milleo/Gazeta do Povo
Anderson Barros, da Rádio Táxi Curitiba: cooperativas vão tentar recuperar mercado perdido para apps com um aplicativo próprio. (Foto: Henry Milleo/Gazeta do Povo)

Cada vez mais populares entre os usuários de táxi, os aplicativos de celular que agendam corridas concentram esforços agora no segmento corporativo para ganhar ainda mais mercado. As metas de crescimento são altas e incluem soluções em nível internacional para empresas que aderem à tecnologia.

A 99Taxis, por exemplo, espera triplicar neste ano o volume de clientes corporativos, passando dos atuais 300 para cerca de mil. Já a Easy Taxi não divulga projeções específicas para o segmento, mas também vislumbra um crescimento substancial – a base atual da companhia é formada por cerca de 2 mil clientes empresariais em todo o mundo, sendo a metade no Brasil.

Uma das razões para o investimento nesse ramo é a alta rentabilidade que ele proporciona, já que o cliente empresarial responde por uma série de corridas e gera receita com regularidade. Co-CEO da Easy Taxi, Dennis Wang afirma que o mercado corporativo tem potencial para responder por aproximadamente 40% da arrecadação da empresa.

A estratégia é convencer os empresários das vantagens da adoção do serviço, que elimina vouchers e recibos físicos, permite controle eletrônico das corridas e inibe eventuais práticas de fraude. As empresas oferecem planos especiais, que incluem a cobrança de taxas, e asseguram que a economia dos clientes parte de 30%. A Easy Taxi proporciona ainda funcionalidades como o uso da ferramenta por profissionais em viagem a qualquer dos 33 países em que está presente, o que elimina a necessidade de pagamento com moeda local.

Aprovação

O sucesso com os clientes individuais impulsionou a entrada dos aplicativos no segmento empresarial. “Começamos a oferecer o serviço corporativo por uma demanda do mercado. As pessoas gostaram tanto do aplicativo que nos disseram que adorariam implantar o sistema na própria empresa”, conta Wang.

O crescimento junto aos usuários comuns foi bastante acentuado no último ano. A Easy Taxi elevou de 500 mil para 6 milhões o número de corridas que intermediou, em um avanço de 1.100%. A fatia de participação dos aplicativos no total de corridas feitas no país subiu de 1% para cerca de 10%, e deve chegar, em dezembro deste ano, a 15%. “Em dois ou três anos, esperamos responder por metade das corridas”, diz o CEO da 99Taxis, Paulo Veras.

Outra frente de crescimento é a adesão dos próprios taxistas ao serviço – a Easy Taxi estima que 90% dos profissionais do país já tenham o aplicativo instalado. “A ferramenta é muito boa para os taxistas, que não precisam ficar mais rodando para encontrar passageiro. O índice de desistência é praticamente zero,” relata Veras.

Acuados pela concorrência virtual, centrais e cooperativas de táxi começam a desenvolver os próprios aplicativos e também buscam soluções específicas para o segmento corporativo.

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