A Casa Branca estuda opções para ajudar o setor automotivo dos Estados Unidos após o fracasso nas negociações do Senado norte-americano sobre a proposta para aprovar um plano de auxílio às montadoras , mas não quis comentar sobre qual será a estratégia para impedir potenciais pedidos de concordata da General Motors (GM) e da Chrysler. "Avaliaremos nossas opções à luz do colapso no Congresso", disse o porta-voz da Casa Branca Tony Fratto.
Ele não disse se a administração irá considerar a possibilidade de utilizar parte dos US$ 700 bilhões destinados ao Programa de Alívio de Ativos Problemáticos (Tarp, na sigla em inglês) do Tesouro dos EUA para ajudar as montadoras. "É frustrante que o Congresso tenha fracassado", disse Fratto.
"Acreditamos que a legislação que negociamos oferecia uma oportunidade para usar fundos apropriados para as montadoras e apresentava a melhor chance de evitar concordatas desordenadas, ao mesmo tempo em que garantia que o dinheiro do contribuinte seria destinado apenas para empresas cujos acionistas estivessem preparados para tomar decisões difíceis a fim de torná-las viáveis."
O presidente George W. Bush viajará nesta sexta-feira (12) para o Texas e fará um pronunciamento na Texas A&M University, mas não se sabe se ele comentará o assunto.
O projeto de lei para as montadoras apoiado pela Casa Branca não foi votado ontem devido a um impasse a respeito de salários dos funcionários. Sem os US$ 14 bilhões previstos pelo pacote, montadoras como GM e Chrysler disseram que podem pedir concordata até o fim deste ano.
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