Com o lançamento da quinta geração de iPhones na semana passada, o presidente-executivo da Apple, Tim Cook, já está pensando no grande desafio que o aguarda: reposicionar o famoso aparato de marketing da companhia para salvaguardar a marca.
Os celulares equipados com o sistema operacional Android, do Google, estão ganhando ímpeto, e Cook deve manter os planos de batalha já estabelecidos. Mas, no longo prazo, seria melhor para ele remover a imensa sombra que Steve Jobs deixou sobre a companhia.
O co-fundador da Apple conferia à marca um prestígio e valor que serão quase impossíveis de substituir, cultivando uma comunidade de fãs atraídos pela facilidade de uso e riqueza de conteúdo oferecidos por seus aparelhos.
São essas percepções que Tim Cook há dois meses no cargo e depois de demonstrar a Wall Street e ao Vale do Silício vislumbres de como será a Apple sem Steve Jobs precisa se concentrar em preservar, e não a aura inimitável do co-fundador da empresa.
"Não existe dúvida de que a Apple passará por um período de transformação," afirma Tim Calkins, professor de marketing na Northwestern University e consultor de empresas como a farmacêutica Eli Lilly. "Vai haver muita pressão sobre Tim Cook, e a parte difícil de sua tarefa é que ele não é Steve Jobs e nem deveria tentar ser."
Cook tem tempo para ponderar seu próximo passo. As vendas antecipadas do IPhone 4S apesar da decepção dos fãs e especialistas que esperavam por mais que um iPhone 4 melhorado passaram de 1 milhão de unidades em todo o mundo, no primeiro dia de encomendas, deixando bem para trás o recorde de 600 mil pedidos do iPhone 4, embora o modelo precedente tenha sido colocado à venda em menos países.
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