As taxas de juros cobradas das famílias ficou em 24,6% ao ano, em janeiro, com alta de 0,3 ponto percentual, em relação a dezembro. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (26) pelo Banco Central (BC), que passa a divulgar novo relatório sobre crédito, com informações mais abrangentes sobre taxas de juros, spreads, concessões, atrasos e inadimplência.
No caso das empresas, a taxa de juros ficou em 13,9% ao ano, alta de 0,6 ponto percentual na comparação com o mês anterior. A taxa média de juros, para empresas e pessoas físicas, chegou a 18,5% ao ano, aumento de 0,5 ponto percentual no mês. Essa taxa média geral subiu depois de dez meses seguidos de queda.
A inadimplência das famílias ficou em 5,5%, redução de 0,1 ponto percentual em relação a dezembro. No caso das empresas, a inadimplência ficou estável em 2,2%. A taxa de inadimplência corresponde ao percentual de operações com atraso superior a 90 dias em relação ao saldo total.
O spread, diferença entre taxa de captação dos recursos pelos bancos e a cobrada dos clientes, ficou em 18 pontos percentuais para as pessoas físicas, com aumento de 0,3 ponto percentual. No caso das empresas, o spread chegou a 7,8 pontos percentuais, com alta de 0,8 ponto percentual em relação a dezembro.
O saldo das operações de crédito do sistema financeiro chegou a R$ 2,367 trilhões, em janeiro. Desse total, R$ 1,278 trilhão é o saldo para pessoas físicas, que apresentou redução de 1% em relação a dezembro. O saldo das empresas é R$ 1,808 trilhão, com expansão de 1,2%. O volume total de crédito correspondeu a 53,2% de tudo o que o país produz Produto Interno Bruto (PIB), redução de 0,4 ponto percentual em relação a dezembro.
Mais “taxa das blusinhas”? Alta do ICMS divide indústria nacional e sites estrangeiros
O que propõe o acordo UE-Mercosul, desejado por Lula e rejeitado por agricultores europeus
O ataque grotesco de Lewandowski à imunidade parlamentar
Marcos Pereira diz que anistia a réus do 8/1 não deve ser votada agora para não ser derrubada no STF
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast