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Varejo

Após previsão de queda, vendas em supermercados têm crescimento de 2,1%

São Paulo – As vendas de setembro dos supermercados brasileiros tiveram aumento real de 2,12% em relação ao mesmo mês de 2005, de acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). No início de outubro, a Abras havia previsto uma queda de 1,5% no faturamento real na mesma comparação. Sobre agosto desse ano, a alta foi de 0,94%. No acumulado deste ano, o comércio do setor ainda apresenta queda de 2,21%. De acordo com a Associação, a elevação registrada em setembro, na comparação com o mês anterior, deve-se em parte ao mês ter contado com cinco finais de semana, contra os quatro de agosto. Em valores nominais, as vendas do setor apresentaram crescimento de 1,15% em setembro, em relação a agosto, e de 5,9% sobre igual mês do ano passado. No acumulado do ano o aumento é de 2,24%.

A entidade mantém a projeção de crescimento real de 1% nas vendas dos supermercados neste ano. No mês passado, a Abras cogitou em reduzir a estimativa para 0,6%; no entanto, mudou de opinião depois do início da reversão da queda das vendas, observado em setembro. Após a alta de 2,12% em setembro, a Abras avalia que o desempenho de outubro tenha mantido esse mesmo nível. Na avaliação da entidade, a estimativa de alta de 15% nas vendas do Natal e de 5% a 6% nas vendas de dezembro também contribuirão para o alcance do resultado no ano.

De acordo com o presidente da Abras, João Carlos Oliveira, o efeito calendário observado no período, com cinco finais de semana, foi decisivo para o resultado positivo no mês. Também influenciou, segundo ele, a performance o crescimento real de 1,03% em relação a agosto no valor da Cesta Abras Mercado, que inclui 35 produtos de amplo consumo no setor.

Oliveira informou que o mesmo grupo de empresas que tinham informado inicialmente uma redução nas vendas do período já revelam uma estimativa positiva para outubro. Segundo a entidade, o setor supermercadista tem registrado bons desempenhos em estados como Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina e Bahia.

Oliveira destacou que o crescimento estimado de 1% para 2006 é ainda bastante pequeno se considerado o aumento da área de vendas do setor, de 2% entre 2005 e 2006. A entidade ainda não tem estimativa para a performance do setor em 2007, o que deverá ser feito apenas após o período de venda de dezembro, principal época do ano para o setor.

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