As taxas de juros subiram em novembro na comparação com outubro e interromperam uma sequência de quatro meses consecutivos de queda, segundo pesquisa da Anefac (Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade) divulgada nesta terça-feira (11).
A associação diz que os juros caíram em oito dos 11 meses no ano e que, com a Selic e os níveis de inadimplência inalterados, o aumento das taxas é tecnicamente sem explicação.
"Nossa expectativa era de que as taxas de juros das operações de crédito seriam reduzidas no mês de novembro", disse o coordenador de estudos econômicos da Anefac, Miguel José Ribeiro de Oliveira, em nota. A queda era esperada "por conta da maior competição das instituições financeiras após os bancos públicos reduzirem suas taxas de juros".
Para pessoa física, das seis linhas de crédito pesquisadas, só o juros no cartão de crédito rotativo não subiu. A taxa de juros média geral subiu 0,13 ponto percentual no mês (2,83 pontos percentuais no ano), passando de 5,50% ao mês (90,12% ao ano) em outubro para 5,63% ao mês (92,95% ao ano) em novembro. É a maior taxa de juros desde setembro.
Para pessoa jurídica, as três linhas de crédito pesquisadas subiram no mês passado.
A taxa de juros média geral para pessoa jurídica apresentou uma elevação de 0,12 ponto percentual no mês (2,04 pontos percentuais em doze meses), passando de 3,17% ao mês (45,43% ao ano) em outubro para 3,29% ao mês (47,47% ao ano) em novembro, também a menor taxa de juros desde setembro.
-
Escola Sem Partido: como Olavo de Carvalho, direita e STF influenciaram o fim do movimento
-
Igreja e direita francesa criticam cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos
-
“Quando Maduro fala é crítica, quando eu falo é crime?”, diz Bolsonaro após ditador questionar urnas
-
Dois cientistas católicos históricos que vale a pena conhecer
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião