Cesta básica fica mais barata em 13 capitais, diz Dieese
Ao contrário do registrado em Curitiba, os preços dos itens que compõem a cesta básica caíram no mês de agosto em 13 das 18 capitais onde o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica. As quedas mais expressivas foram registradas em Goiânia (-4,04%), Fortaleza (-3 96%) e no Recife (-3,43%). Leia matéria completa.
Após apresentar queda no preço por dois meses consecutivos, a cesta básica voltou a ficar mais cara em Curitiba em agosto. Pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgada nesta quarta-feira (4), aponta que o valor dos produtos essenciais da cesta subiu para R$ 281,31 no mês passado uma oscilação de 0,59% em comparação a julho, quando o preço era de R$ 279,66.
O avanço eleva a variação acumulada entre janeiro e agosto para 3,69%. Nos últimos doze meses, a taxa acumulada fica em 0,26%.
Dentre os produtos pesquisados pelo Dieese, o leite foi o que mais contribuiu para o aumento no preço da cesta básica em Curitiba. O valor do item variou 5,81% em relação ao mês anterior. O mesmo produto já havia liderado o ranking no levantamento de julho, com um aumento de 3,02%.
O pão e o açúcar também mostraram elevação no preço, com, respectivamente, 2,81% e 2,79%. Ainda entram na lista de aumento de preços a carne (1,87%), o pão (2,01%), a farinha de trigo (1,01%) o café (0,88%) e o arroz (0,46%).
Por outro lado, batata teve a queda mais acentuada no preço, com um recuo de 7,21%, seguida da banana (-6,79%), do óleo de soja (-3,23%) e da manteiga (-1,41%). O tomate, que no levantamento passado chegou a apresentar variação de -38,39% também teve redução no valor em agosto, mas de apenas -0,75%.
O valor da cesta básica na capital paranaense em agosto exigiu um custo diário de R$ 9,38 para o trabalhador. Cada pessoa precisou 91h17 - de uma carga horária estipulada em lei de 220 horas - para arcar com as despesas mínimas de alimentação.
Família
Já para uma família curitibana (formada por um casal e duas crianças), o custo foi de R$ 843,93. O valor foi equivalente a 1,24 salários mínimos.
De acordo com o departamento, para suprir as necessidades básicas com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, o trabalhador que reside em Curitiba teria de ganhar um salário mínimo de R$ 2.685,47.
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast