Mais uma loja acabou gerando polêmica com a estampa escolhida para uma de suas blusas. Desta vez foi a Under Armour, que comercializa produtos esportivos, e uma camisa que traz um time de basquete levantando uma tabela de basquete. Seria apenas mais uma peça com uma ilustração se a imagem não imitasse o gesto de soldados americanos no Japão erguendo a bandeira após a batalha de Iwo Jima.
Militares e admiradores das Forças Armadas americanas não gostaram de ver a referência à batalha da Segunda Guerra Mundial na qual milhares de fuzileiros americanos morreram. Descontentes, estes grupos recorreram ao Twitter e a comentários no Facebook da Under Armour para reclamar do caso.
De acordo com o site CNN Money, após a reação, a loja se desculpou e informou que ia retirar das prateleiras as peças, que eram vendidas por US$ 24,99, e garantir que o caso não se repita.
A Under Armour divulgou comunicado em que dizia: “Nós lamentamos profundamente e nos desculpamos que uma blusa que não era um reflexo de nossos valores em honra e respeito aos heróis do nosso país foi posta à venda”.
Zara
Outra empresa que já se envolveu em uma polêmica similar foi a Zara. Em 2014, a rede espanhola tirou do mercado um pijama para crianças de três meses a três anos que se assemelhava aos uniformes usados por prisioneiros judeus em campos de concentração nazistas.
O pijama vendido pela varejista era listrado e trazia uma estrela amarela no lado esquerdo, similar à usada pelos nazistas para “marcar” os judeus.
Este ano foi as críticas foram direcionadas à marca de roupas e tecidos americana Urban Outfiters. A empresa vendeu peças com listras cinzas e brancas com um triângulo rosa. O símbolo era similar ao que os prisioneiros homossexuais eram obrigados a usar nos campos de concentração.