O principal índice das ações brasileiras perdeu o pique após seis altas consecutivas, fechando em baixa nesta quinta-feira com destaque negativo para as ações de bancos.

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O Ibovespa recuou 0,72 por cento, para 70.578 pontos. Na véspera, o índice havia fechado acima de 71 mil pontos pela primeira vez desde novembro. O giro financeiro do pregão foi de 7 bilhões de reais.

"Essa semana tinha subido todos dias, estava precisando de uma realização (de lucros)", disse Rafael Dornaus, operador da corretora Hencorp Commcor. "Amanhã (sexta-feira) tem dados importantes nos EUA, sobre mercado de trabalho", completou, em referência ao número sobre a criação de postos de trabalho no país em dezembro.

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Perto do fechamento, as bolsas norte-americanas também mostravam fraqueza, com queda de 0,4 por cento do índice Dow Jones e do Standard & Poor's 500.

O setor financeiro foi o que mais pesou, em conjunto, para a queda do Ibovespa. As ações de bancos foram afetadas pela decisão do Banco Central de impor um depósito compulsório sobre as posições de câmbio, elevando o custo das instituições para fazer operações de arbitragem entre os juros locais e os praticados no exterior e reduzindo o espaço para apostas na queda do dólar no Brasil.

Bradesco caiu 2,65 por cento, para 33,05 reais, e Itaú Unibanco recuou 2,36 por cento, para 39,64 reais.

As ações da mineradora Vale, recomendadas por várias corretoras e bancos como uma opção de compra devido ao cenário positivo para os preços de minério de ferro, também tiveram variação negativa após várias altas. As preferenciais da empresa terminaram em queda de 0,47 por cento, a 51,32 reais, com o maior volume do pregão.

A segunda ação mais negociada foi a preferencial da Petrobras, com desvalorização de 0,40 por cento, a 27,11 reais. Em seguida ficou o papel da também petrolífera OGX, com alta de 0,34 por cento, a 20,67 reais.

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