O dólar fechou em leve baixa ante o real nesta quarta-feira (16), aliviando a pressão do começo do dia após a formação do governo italiano e dados favoráveis sobre a economia dos Estados Unidos. A moeda norte-americana recuou 0,07 %, a 1,7667 real para venda.
O dólar chegou a valer 1,7865 real no começo do dia, em alta de 1,05 %, mas perdeu força ao longo da sessão acompanhando a recuperação do euro. Em relação a uma cesta com as principais moedas, o dólar estava às 17h praticamente estável.
O novo premiê italiano, Mario Monti, detalhou a formação de seu gabinete, o que ajudou a aliviar momentaneamente as bolsas europeias em meio à crise da dívida na zona do euro. A atuação do Banco Central Europeu (BCE) no mercado de bônus também ajudou, disseram operadores, ao reduzir o juro dos títulos soberanos italianos.
O consultor financeiro da Previbank, Jorge Lima, mencionou também a divulgação de dados melhores que o esperado sobre a economia norte-americana como fatores para um aumento do apetite por risco. A produção industrial dos Estados Unidos, por exemplo, cresceu 0,7% em outubro, ante previsões de 0,4%.
Na quinta-feira, o mercado recebe os dados atualizados do Banco Central (BC) sobre o fluxo de câmbio ao país. O número mais recente indicava saída líquida de 36 milhões de dólares em novembro até o dia 4.
A taxa Ptax, calculada pelo BC e usada como referência para os ajustes de contratos futuros e outros derivativos de câmbio, fechou a 1,7772 real para venda, em alta de 0,70 % ante segunda-feira.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Ataque de Israel em Beirute deixa ao menos 11 mortos; líder do Hezbollah era alvo
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast