Depois de passar por forte volatilidade pela manhã, embalada pela mensagem da autoridade monetária dos Estados Unidos, a bolsa paulista fechou em alta nesta sexta-feira (26).
O Ibovespa encerrou o dia com ganhos de 0,75 por cento, a 53.350 pontos, com volume financeiro de 5,03 bilhões de reais. Na mínima do dia, o indicador recuou a 51.971 pontos, ou 1,85 por cento de queda. Já na semana, o Ibovespa tem ganhos de 1,72 por cento.
Para especialistas, o discurso desta manhã do chairman do Federal Reserve (banco central norte-americano), Ben Bernanke, apesar de não ter dado indicações concretas de mais medidas para impulsionar a economia do país, deixou uma porta aberta.
Isso porque Bernanke afirmou, em encontro em Jackson Hole, que a próxima reunião do banco central do país, marcada para setembro, acontecerá em dois dias, e não mais em um apenas.
"Toda a expectativa que o mercado viveu nesta semana (para a fala de Bernanke) foram postergadas para setembro", afirmou o estrategista-chefe da corretora SLW, Pedro Galdi, acrescentando ainda que, também no próximo mês, haverá mais uma rodada de negociações da dívida grega.
Além disso, os investidores também esperam quais serão as medidas que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, deve anunciar para fortalecer o mercado de trabalho do país, numa tentativa também de impulsionar a atividade.
No Brasil, o mercado também reagiu à notícia de um superávit primário -economia feita pelo país para pagamento de juros da dívida- recorde: em julho, foram 13,789 bilhões de reais, nove vezes maior do que a cifra vista um ano antes.
As ações com maior liquidez na bolsa registraram alta nesta sexta-feira. Os papeis da Vale tiveram ganho de 1,88 por cento, a 39,02 reais, enquanto que os da Petrobras subiram levemente 0,20 por cento, a 19,90 reais.
Os papeis da BM&FBovespa ficaram estáveis nesta sexta-feira, a 8,75 reais. O presidente da empresa, Edemir Pinto, confirmou à Reuters que trocou metade da sua diretoria-executiva para ganhar eficiência.
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