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O presidente da Diagnósticos da América S.A., Marcelo Moreira Filho, acredita que ainda há espaço para crescimento no mercado de medicina laboratorial. Segundo ele, o Brasil gasta muito hoje com medicina curativa, mas começa a investir em medicina preventiva. "O futuro é da medicina ‘preditiva’", diz ele, em referência ao avanço das técnicas de manipulação genética que permitem saber, a partir de exames de DNA, se a pessoa tem ou não predisposição para desenvolver determinada doença. "Isso já é realidade". Ele esteve em Curitiba ontem para o 40.º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial, que termina hoje, no Estação Embratel Convention Center.

Moreira Filho acredita também que a transformação dos simples laboratórios de análises clínicas em centros de diagnóstico também abre espaço para o crescimento. "No futuro, a tendência é nos transformarmos em centros de conhecimento médico. Hoje há uma gama de 3 mil exames que um médico pode requisitar ao paciente", estima. "Nós precisamos estar ao lado dele ajudando a pedir e interpretar os exames."

Por dianóstico entende-se não só a área de saúde. O laboratório Frischmann Aisengart, por exemplo, é o único do Paraná a realizar exames de transgenia. "Fomos um dos cinco autorizados pelo Ministério da Agricultura a realizar os testes", afirma o gestor da Dasa no Paraná, Milton Zymberg. "Diagnóstico pode ser de água, de solo, de meio-ambiente", diz Moreira Filho. "Mas só uma empresa grande vai atender a estes desafios." (FL)

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