Em meio à acirrada concorrência da telefonia móvel, a arma da TIM em 2006 não será baixar o preço dos aparelhos, mas apostar em planos mais baratos, que se encaixem no perfil do cliente. Isso significa que seu aparelho mais simples não custará menos que os atuais R$ 199 – concorrentes como a Claro chegam a vender os telefones por R$ 1, dependendo do plano, para depois buscar retorno no preço dos serviços. O presidente da TIM no Brasil, Mário César Pereira de Araújo, disse na semana passada que a operadora quer acompanhar a expansão do mercado brasileiro este ano (que deve crescer 16%, de 86 milhões para 100 milhões de usuários), mas sem perder rentabilidade. Segundo ele, a TIM, segundo lugar em número de clientes, exibe hoje a maior receita média mensal por usuário, de R$ 33,60 – cerca de 24% a mais que a média brasileira.

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