| Foto: ROSLAN RAHMAN/AFP

A gigante de informática Apple terá que se defender na Justiça americana da acusação de infringir as regras de livre concorrência, ao monopolizar as vendas dos aplicativos para iPhone. Uma corte de apelações californiana reverteu à decisão de um tribunal de primeira instância, que havia sentenciado a falta de mérito no caso em que a companhia é acusada de monopólio

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Apresentada inicialmente no fim de 2011, a ação afirmava que a Apple monopolizou e tentou monopolizar o mercado de aplicativos para iPhone, ao estabelecer que só poderiam ser comprados através de sua loja de aplicativos, a App Store.

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A ação pedia centenas de milhões de dólares em indenizações argumentando que a falta de concorrência faria o preço dos aplicativos subir. Entraram com o pedido pessoas que haviam comprado iPhones e aplicativos para o aparelho desde 2007, data de lançamento do primeiro modelo da marca.

Eles dizem ser obrigados a usar a App Store, lançada pela Apple em 2008, um ano depois do lançamento de seu smartphone, o único lugar onde a marca autoriza a venda e download de aplicativos. O grupo receberia uma comissão de 30% sobre cada uma das compras realizadas.

Modelo de negócio ameaçado

A decisão da corte de cassação pode expor o grupo americano ao risco de pagar uma quantia significativa e, inclusive, confrontá-lo com a abertura do mercado de aplicativos para seus dispositivos, o que pode colocar em xeque seu modelo de negócios.

Procurada, a Apple não quis comentar o caso.

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