O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, afirmou nesta segunda-feira que o governo ainda acredita que o país poderá crescer 4% neste ano, mas reconheceu que somente no longo prazo o Brasil poderá atingir taxas de expansão semelhantes a de outros emergentes.
- O Brasil fez um processo de estabilização distinto dos demais emergentes, num timing diferente... certamente no longo prazo a tendência é de que o país volte a alcançar ritmos de crescimento compatíveis com os demais países (emergentes) - disse a jornalistas após evento no Rio de Janeiro.
O secretário acrescentou que a projeção do governo para o crescimento será reavaliada, como é feito bimestralmente, mas ainda acredita em uma expansão de 4%.
- O número exato vai ser fixado nos próximos dias, com tranquilidade. Não é impossível os 4% - acrescentou.
Appy admitiu que houve um aumento de gastos públicos, mas classificou como natural.
- O governo tem compromisso claro de cumprir o superávit primário neste ano e no próximo ano, o que ocorreu foi que você teve o aumento da arrecadação em decorrência do perfil da atividade econômica - disse.
- Mudou o perfil da economia e isso criou o espaço fiscal adicional que acabou sendo, em parte, absorvido pela forma do aumento de gastos. Isso é natural.
Lula vai trabalhar crise dos deportados internamente sem afrontar Trump
Delação de Mauro Cid coloca Michelle e Eduardo Bolsonaro na mira de Alexandre de Moraes
Crise do Pix, alta de alimentos e Pé-de-Meia mostram que desconfiança supera marketing de Lula
Tiro no “Pé-de-Meia”: programa pode levar ao impeachment de Lula; ouça o podcast
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast