A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) aprovou nesta quinta-feira o plantio comercial de uma variedade de algodão transgênico da Bayer, tolerante ao herbicida glufosinato de amônia.

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Com aval da comissão formada por cientistas, o próximo passo é a liberação do produto pelo Ministério da Agricultura.

No entanto, se houver recursos contra a decisão da CTNBio no prazo de 30 dias - como ocorreu nas últimas liberações de milho transgênico -, o processo tem que ser encaminhado para o Conselho Nacional de Biossegurança (CNBS), órgão formado por representantes de 11 ministérios, que analisa a questão sob o ponto de vista sócio-político.

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A decisão da CTNBio teve 18 votos a favor. Três integrantes da comissão votaram contra. Houve duas abstenções.

Foi a primeira aprovação de transgênico pela CTNBio desde setembro de 2007, quando autorizou o milho Bt11 da Syngenta, resistente a insetos.

"Estamos trabalhando desde fevereiro em pareceres e outras atividades, e só agora conseguimos votar", disse o presidente da CTNBio, Walter Colin, em comunicado.

O Brasil já planta comercialmente há alguns anos outras duas variedades de produtos agrícolas transgênicos, a soja (resistente ao herbicida glifosato), e o algodão (resistente a insetos), ambos com patente da Monsanto .

Três varidades de milho já aprovadas pelos órgãos governamentais e com registro no Ministério da Agricultura --da Syngenta, Bayer e Monsanto-- estão em processo de multiplicação de sementes.

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Para a próxima safra, estima-se que algumas lavouras de milho transgênico já possam ser semeadas comercialmente.

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