A Aracruz, que integra a maior fabricante de celulose de mercado do mundo, a Fibria, anunciou no final da terça-feira que está negociando a venda de sua fábrica em Guaíba (RS) com a chilena CMPC por 1,43 bilhão de dólares.
A companhia divulgou que assinou memorando de intenções com a CMPC que dá exclusividade à empresa chilena para negociar por até 90 dias a compra da operação.
As negociaçõs envolvem uma fábrica de celulose com capacidade de produção de cerca de 450 mil toneladas anuais, fábrica de papel com capacidade de 60 mil toneladas anuais e terrenos com área aproximada de 212 mil hectares.
Guaíba também possui licenças e autorizações para um projeto de expansão da fábrica de celulose que elevará sua capacidade de produção anual para cerca de 1,75 milhão de toneladas, informa a empresa.
A eventual venda da unidade para a CMPC ajudará a Fibria a reduzir dívida líquida, que no final de junho estava em 13,4 bilhões de reais.
Na semana passada, a Aracruz revelou ter recebido uma "manifestação de interesse" de aquisição do complexo de Guaíba, bem como terras e florestas que compõem a unidade.
Analistas vinham citando pelo menos três nomes como potenciais compradores da unidade além da CMPC: a também chilena Copec (controladora da Arauco) e a chinesa Nine Dragons Paper. A sueco-finlandesa Stora Enso e a brasileira Suzano Papel e Celulose também foram mencionadas como possíveis pretendentes, mas na terça-feira, o presidente da Suzano, Antonio Maciel Neto, afirmou que a companhia não fez oferta por Guaíba.
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