Jacques Depocas, presidente do GLT (sigla em inglês que nomeia o centro de tecnologia) do HSBC, diz que o jovem brasileiro estuda inglês por vários anos mas em geral tem pouca experiência prática. Por isso, seus funcionários são incentivados a conversar no idioma em reuniões internas e até mesmo nas mensagens de e-mail.
Passando por esse treinamento intensivo, o inglês dos brasileiros do GLT é considerado melhor que o dos indianos que trabalham na mesma empresa. Apesar de ser uma das línguas oficiais da Índia, onde o GLT tem 4,2 mil funcionários, o sotaque deles é considerado difícil para americanos, de acordo com Depocas.
"Outro diferencial de quem trabalha com serviços em TI é a experiência profissional e iniciativa. Um jovem de 23 anos no Brasil em geral tem 5 anos de experiência, enquanto os indianos estão começando a trabalhar com essa idade", avalia.
(HC)
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