As ameaças de restrição da Argentina às importações de alimentos do Brasil transformaram-se, ontem, em promessas de incremento comercial entre os dois países. Em reunião no Rio, a presidente Cristina Kirchner e o presidente Luis Inácio Lula da Silva combinaram iniciativas conjuntas para aumento do intercâmbio de negócios e, como sugestão do dirigente brasileiro, acordaram que qualquer problema entre os países serão discutidos entre os dois por telefone. Os jornais argentinos e brasileiros noticiaram, ao longo desta semana, que haveria restrições da Argentina às importações de alimentos do Brasil, com possível retaliação brasileira. As medidas já teriam provocado o cancelamento de 25% das compras de alimentos produzidos aqui com destino ao país vizinho. O governo daquele país negava as medidas. "Não haverá retaliação e sim aprofundamento das relações comerciais, aumento do intercâmbio", disse Cristina Kirchner.
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