Em meio a uma disparada acentuada do câmbio paralelo na Argentina, o governo de Cristina Kirchner decidiu endurecer ainda mais os controles sobre as importações no país. O objetivo oficial é garantir um superávit comercial mínimo de US$ 10 bilhões. E, para isso, as famosas Declarações Juramentadas Antecipadas de Importações (DJAI), que equivalem a licenças generalizadas para as importações, permanecerão na gaveta. A determinação dificulta as negociações que o Brasil iniciou com o país sócio no dia 25, por ocasião da visita da presidente Dilma Rousseff a Buenos Aires, para afrouxar as restrições ao comércio bilateral.

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Segundo importadores, as DJAI não estão sendo assinadas e a ordem do secretário de Comércio, Guillermo Moreno, é a de não importar nada, "somente o indispensável". Como em praticamente todas as medidas restritivas adotadas pelo país, a decisão não consta em nenhum documento formal. O endurecimento ocorre depois de uma leve recuperação das vendas brasileiras ao mercado sócio, em abril, que experimentou um superávit na balança comercial de US$ 175 milhões.