O ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, reafirmou ontem que a Argentina demorava mais de 60 dias para autorizar a entrada de produtos brasileiros. Segundo regras da Organização Mundial do Comércio (OMC), o tempo máximo para a expedição de licenças é de dois meses. "A Argentina não está cumprindo os 60 dias, isso gera desconforto e é um problema. Em muitos casos, esse prazo já foi ultrapassado", declarou Pimentel.
O ministro, porém, voltou a negar que a adoção de licenças não automáticas para entrada de automóveis no Brasil seja retaliação às restrições argentinas a produtos brasileiros, mas uma medida de controle a importação de carros. Segundo o ministro, a balança comercial de carros está desfavorável ao Brasil, e a medida vai ser dirigida a todos os países exportadores de veículos. Atualmente o déficit do setor automobilístico brasileiro é de US$ 1,5 bilhão nos quatro primeiros meses do ano.
"A medida que a gente adotou não é contra nenhum país especificamente. É porque nesse momento a nossa balança está extremamente deficitária em relação a isso", afirmou. De acordo com o ministro, apesar de a medida ser para todos os países, o problema maior é com a Argentina por ela fazer fronteira com o Brasil. "O único país que faz fronteira com o país e que foi prejudicado é a Argentina, é o único país que tem barreira seca", afirmou.
Ministros da Primeira Turma do STF que devem julgar Bolsonaro têm atritos com ex-presidente
Supremo dos EUA rejeita bloqueio de Trump a US$ 2 bilhões em ajuda externa
Governo Trump diz que restabelecerá ajuda à Ucrânia se negociações de paz avançarem
Transparência Internacional cita Toffoli na OEA ao relatar desmonte do combate à corrupção
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast