A Argentina registrou no ano passado um déficit comercial com o Brasil de US$ 3,657 bilhões, 0,5% a menos do que em 2005, o que evidencia uma "certa estabilização" na relação comercial das duas maiores economias da América do Sul, destaca um relatório privado divulgado hoje.
Segundo um estudo da empresa de consultoria Abeceb, em 2006 as exportações argentinas para o Brasil registraram uma alta anualizada de 29,1%, chegando aos US$ 8,057 bilhões.
As importações de produtos do Brasil alcançaram US$ 11,714 bilhões de dólares, com um aumento de 18,1% em relação a 2005.
"A relação comercial da Argentina com o Brasil reduziu em 2006 seu grau de conflito setorial, e apesar de o déficit ter aumentado, ficou evidenciada uma certa melhoria", afirmou o relatório.
Esta situação se deve ao fato de que o saldo se estabilizou nos últimos meses, e as exportações argentinas crescem a uma maior taxa do que a das importações.
Segundo a empresa de consultoria, um aspecto significativo da relação é que a Argentina se firmou como o segundo parceiro do Brasil, tanto nas exportações como nas importações.
A balança comercial da Argentina com o Brasil foi deficitária no ano passado em Manufaturas de Origem Industrial, mas registrou superávit em Produtos Primários, Manufaturas de Origem Agropecuária e Combustíveis.
Entre os principais produtos exportados ao Brasil se destacam os provenientes da indústria petroquímica e automotiva (veículos e peças de automóveis).
Entre os produtos brasileiros mais importados pela Argentina estão os veículos, os telefones celulares, os combustíveis derivados do petróleo e o minério de ferro.
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