A partir desta segunda-feira, 2, o governo argentino partirá para uma
política de “choque” na tentativa de conter a alta do dólar, intervindo com
mais força no mercado de câmbio.
“Vamos colocar toda a carne no churrasco. Seremos muito mais agressivos”, disse
uma fonte oficial ao jornal La Nación.
Na sexta-feira, 30, o BC argentino leiloou mais de US$ 387 milhões de reservas internacionais tentando segurar a desvalorização do peso. Nesse ritmo, as reservas do país se esgotam em menos de dois meses, ou antes das eleições presidenciais. Apesar de afirmar possuir US$ 57 bilhões em reservas, pouco menos de US$ 13 bilhões são líquidos. A partir de agora, bancos que operam no país terão de pedir autorização para distribuir seus resultados. A medida inviabiliza a remessa de lucros de bancos internacionais para suas sedes.
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast