A gigante Sony reinou quase que absoluta no mundo dos games desde o surgimento do primeiro PlayStation (PS), em 1995. Estima-se que 220 milhões de PS e PS2 tenham sido vendidos nos últimos doze anos. Com toda essa moral, os japoneses do maior conglomerado eletrônico do mundo sentiram-se impelidos a gastar quase US$ 1 bilhão no desenvolvimento do PS3. Surgido em novembro passado com leitor de discos Blu-ray de altíssima definição, memória interna de até 60 GB e um processador Cell de 3,2 GHz, o novo console da Sony mostrou-se uma máquina caseira de jogos eletrônicos extremamente poderosa e capaz de rodar os games mais realistas do mercado.
O reverso da moeda veio no preço, quase o dobro do Nintendo Wii. Os consumidores, que nas primeiras semanas chegaram a enfrentar imensas filas de espera, foram rareando. Agora, a queda na demanda do PS3 está obrigando a Sony a recorrer à venda de outros produtos, como televisores e câmeras digitais, para alcançar as metas de lucro para 2008.
Além disso, a fabricante cortou há poucas semanas em US$ 100 o preço do console nos Estados Unidos e apresentou uma nova versão do PS3, com capacidade para 80 GB, numa tentativa de turbinar suas vendas. Ainda assim, as grandes desenvolvedoras de games se mostram reticentes em produzir títulos para o console da Sony. Um jogo para PS3, por sua grande qualidade técnica, custa mais de US$ 12 milhões em desenvolvimento ou cinco vezes mais que um game para Wii.
De acordo com o NPD Group, empresa de pesquisa de mercado, 1,4 milhão de PS3 foram vendidos nos EUA desde sua estréia. O Wii, por sua vez, já vendeu 2,8 milhões de unidades.
(JPP)
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast