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O advogado da Varig, Paulo Penalva, disse nesta terça-feira que a companhia aérea, a VarigLog e o Sindicato Nacional dos Aeronautas entraram com um pedido de impugnação dos votos da GE Capital (Gecas) registrados na assembléia de credores da Varig na segunda-feira. Segundo Peralva, a petição solicita que os votos computados em nome do grupo GE durante a assembléia sejam considerados nulos, já que a empresa vendeu, em junho de 2006, seus créditos para o banco J.P. Morgan, que os repassou a investidores no mercado secundário de ações dos Estados Unidos.

Segundo o advogado, o assunto será avaliado ainda nesta terça pela Justiça do Rio para que possa ser dado um parecer sobre a viabilização do plano de recuperação e do leilão de venda da Varig. Caso isso aconteça, o leilão, que aconteceria na quarta-feira, deverá ser realizado na sexta-feira.

Penalva disse também que os advogados envolvidos no processo ainda não sabem quem são os novos donos dos créditos que pertenciam às empresas de leasing ligadas a GE e em nome de quem foram registrados os votos contrários à proposta de recuperação da Varig e de compra por parte da VarigLog.

Segundo o advogado, a cessão de créditos aconteceu em desacordo com a lei porque a Varig não tinha sido informada da venda destes créditos para bancos estrangeiros.

- Se o juiz acolher a petição, não há validade dos votos - pontuou.

Na petição feita pela Varig, a empresa questiona quais seriam os motivos que levaram o grupo a rejeitar a proposta de recuperação da companhia em assembléia. No documento, a empresa destacou ainda que a cessão dos créditos por parte da GE descaracteriza sua condição de votar em assembléia.

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