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A Associação Comercial do Paraná (ACP) quer que o governo federal crie um fundo para emprestar dinheiro a micro e pequenos empresários em dificuldades. A sugestão foi repassada nesta segunda-feira (16) ao ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, em Curitiba, após uma palestra sobre Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). Pelo projeto, os empréstimos seriam concedidos mesmo para empresas com o nome "sujo" na praça, com taxas equivalentes ao rendimento da poupança.

A proposta da ACP é para que seja criado o Fundo de Amparo ao Empresário (Faem) e o desenvolvimento de uma linha de crédito específica na Caixa Econômica Federal. Os recursos seriam provenientes de 50% das multas pagas ao governo federal por pagamento de impostos em atrasos. "O Faem se revestiria de função social e estaria voltado a empréstimos para empresas em dificuldades, para que venham a conseguir a sua recuperação", diz o documento encaminhado ao ministro.

Os empréstimos, sem exigências, variariam de R$ 10 mil a R$ 200 mil, com juros limitados ao rendimento da poupança.

De acordo com o ministro Paulo Bernardo, o governo vem estudando uma forma de fazer financiamento diferenciado, para ampliar o crédito com "mais criatividade" na forma de obter garantia. "É claro que não vamos ter financiamento sem garantia, isso não existe. Mas podemos fazer fundo de aval, uma série de mecanismos que facilitem o acesso a crédito barato, principalmente para micro e pequenas empresas", diz ele.

Bernardo esteve em Curitiba a convite da ACP, para expor a empresários e funcionários públicos da capital mais detalhes de obras de infra-estrutura no Paraná previstas no PAC.

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