O setor manufatureiro do estado de Nova York encolheu pelo terceiro mês seguido em agosto, reduzindo esperanças de uma retomada econômica nos Estados Unidos, após a lentidão do primeiro semestre.

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As fábricas lidararam a recuperação norte-americana nos últimos anos, embora representem apenas cerca de 12 por cento da atividade econômica geral, mas o crescimento do setor desacelerou fortemente nos meses recentes.

O índice "Empire State" de condições gerais de negócios caiu de menos 3,76 em julho para menos 7,72 neste mês. Economistas consultados pela Reuters previam uma leitura de zero. A pesquisa com as fábricas no Estado é um dos primeiros indicadores da atividade manufatureira nos Estados Unidos.

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"Nós ainda estamos um pouco longe de entrar em uma nova recessão, mas isso sugere um crescimento vagaroso para o próximo trimestre", disse estrategista macroeconômico da TD Securities, Millan Mulraine.

O componente de novas encomendas piorou de menos 5,45 para menos 7,82, o menor nível desde novembro de 2010, enquanto a medida de estoques recuou de menos 5,56 para menos 7,61.

Mas o emprego mostrou leve melhora. O índice de número de pessoas empregadas subiu de 1,1 para 3,26, e o de semana média de trabalho subiu de menos 15,56 para menos 2,17.

O índice de preços pagos pelas fábricas caiu de 43,33 para 28,26, o menor nível desde novembro de 2010.

A perspectiva para os próximos meses também piorou, caindo ao menor nível desde fevereiro de 2009. O índice de condições de negócios para os próximos seis meses recuou de 32,22 para 8,70.

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Fluxo

Outros dados, do Departamento de Tesouro, mostraram que os estrangeiros foram vendedores líquidos de ativos dos Estados Unidos pelo segundo mês consecutivo em junho, comprando a menor quantia de ativos de longo prazo em mais de dois anos.

Incluindo ativos de curto prazo, como títulos do Tesouro, os Estados Unidos tiveram uma saída líquida de 29,5 bilhões de dólares, embora tenha ocorrido uma melhora em relação ao fluxo negativo de 48,8 bilhões em maio.

Os estrangeiros também foram vendedores líquidos de Treasuries pela primeira vez desde maio de 2009, com um pesado volume de vendas por investidores privados ofuscando as compras por investidores privados.

Os Treasuries registraram fluxo negativo de 4,5 bilhões de dólares, o primeiro desde maio de 2009, mas a China, maior credor internacional dos norte-americanos, aumentou a posse de títulos em 5,7 bilhões, para um total de 1,166 trilhão de dólares.

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