O advogado da VarigLog, João Afonso de Assis, disse há pouco que a audiência que está sendo realizada entre Varig, VarigLog, a consultoria Deloitte e representantes da Justiça é para que a ex-subsidiária da companhia aérea possa prestar esclarecimentos de sua proposta de compra dos ativos da Varig. O advogado entrou na audiência no gabinete da Segunda Vara de Falências e Concordatas do Rio, entregou os comentários por escrito da VarigLog sobre o parecer da Delloite, administradora judicial da Varig, sobre a proposta de compra da Varig, e deixou o local.
O juiz Luiz Roberto Ayoub suspendeu a audiência até as 15h para que a Delloitte, os advogados da Varig e o presidente da Varig, Marcelo Bottini, possam avaliar o documento entregue pelo advogado da VarigLog. O relatório da Deloitte ressaltava pontos negativos na proposta da VarigLog, o principal deles em relação ao preço mínimode compra da Varig, de R$ 277 milhões.
- Estamos trazendo os nossos comentários em relação ao relatório do administrador e isso pode implicar em esclarecimentos. Não há nenhuma definição sobre alterações nas condições econômicas e financeiras na proposta. Viemos especialmente para ouvir - afirmou o advogado.
Assis não quis se posicionar sobre a eventual necessidade de a VarigLog ter de alterar pontos de sua proposta de compra da Varig.
- Se houver alguma proposição nesse sentido (alterar a proposta) preciso levar ao meu cliente (VarigLog). A gente precisa primeiro ouvir o que os juízes pretendem propor e o que o administrador judicial tem a dizer, além do que já apresentou no relatório - disse Assis.
Participam da audiência advogados da Varig e da VarigLog, os representantes da consultoria Delloite e os juízes Luiz Roberto Ayoub, Paulo Fragoso e Márcia Cunha, além do presidente da Varig, Marcelo Bottini