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As audiências de conciliação entre metalúrgicos e diretores da Renault e da Volkswagen terminaram sem acordo. Com isso, a greve prossegue pelo menos até segunda-feira nas duas montadoras. De acordo com o Sindicato dos Me­­ta­lúrgicos da Grande Curitiba (SMC), mais de 10 mil automóveis deixaram de ser produzidos no Paraná desde o fim da semana passada.

Ontem a Volks sugeriu que a greve fosse interrompida para que as negociações pudessem ser retomadas, o que não foi aceito pelo sindicato. A Renault, por sua vez, propôs o repasse da inflação dos últimos 12 meses (4,44%, segundo o INPC), abono de R$ 1.750 e um aumento de 1% a ser liberado em agosto de 2010. A oferta foi inferior à esperada pelos trabalhadores, que pedem às duas empresas aumento de 10%, mais abono de R$ 2 mil. Haverá assembleias nas duas fábricas na manhã de segunda-feira e, à tarde, dirigentes do sindicato e das montadoras voltam a se reunir.

Na unidade da Volvo, onde há ameaça de greve, representantes da empresa e categoria também não chegaram a um acordo sobre o reajuste salarial. A direção da montadora deve fazer nova reunião com os trabalhadores hoje, mas o resultado desse encontro só será conhecido na segunda-feira, quando os funcionários realizarão assembleia na frente da fábrica.

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