Auditores fiscais da Superintendência Regional do Trabalho do Rio de Janeiro encontraram no domingo, 27, último dia de Rock in Rio, 17 trabalhadores em situação análoga à escravidão. Por meio de um comunicado à imprensa, o Ministério do Trabalho (MTE) informou que os fiscais relataram que a empresa Batata no Cone arregimentou pessoas em São Paulo e no Rio para trabalharem de ambulantes no evento.
A promessa era de “bons ganhos e mediante pagamento de taxa de até R$ 400”, mais R$ 2 por produto vendido, segundo o MTE. Os acordo não previam a incidência de encargos trabalhistas e remuneração complementar.
De acordo com os auditores, havia no evento trabalhadores endividados por não terem vendido todas as mercadorias. Eles foram ainda submetidos a cargas horárias de trabalho excessivas, alojamentos com más condições de higiene e sem receber alimentação.
Outros casos
Este, porém, não foi o único caso de irregularidade encontrado no evento. Fiscais da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Rio de Janeiro constataram que ambulantes do Bob´s carregavam mercadorias “sem meios adequados”.
Prestadores de serviço de limpeza da empresa Sunset estavam sem registro em Carteira de Trabalho. Segundo o Ministério, eles não receberam vale-transporte e não tinham instalações adequadas para trocar de roupa no Festival.
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast