Inconformados com a criação da Super-Receita, que reunirá a Receita Federal e a Secretaria de Previdência Social, o sindicato dos auditores fiscais (Unafisco) escolheu a quarta-feira (03), dia em que a nova instituição começa a funcionar oficialmente, para realizar protestos pelo país. O sindicatdo contesta a alegação do governo de que a Super-Receita reduzirá custos da administração federal e a burocracia nos trabalhos.
Segundo o sindicato, nem os contribuintes nem os funcionários da Receita e da Previdência Social foram preparados e devidamente informados sobre o início das operações do novo órgão, o que pode prejudicar o atendimento dos contribuintes. O Unafisco diz que a unificação dos fiscos tem como objetivo "promover a politização do novo órgão". De acordo com nota do sindicato, a politização fica clara no material com partes da minuta do regimento da Super-Receita que foi encaminhada pela direção do órgão no dia 17.
"O material confirma, para citar um exemplo, a ampliação das atribuições dos delegados (cargos de indicação política). Indicação de chefias para cumprimento de cotas, sem que seja levada em consideração a capacitação técnica ou a titulação do indicado, tal como na época das capitanias hereditárias, o território está sendo dividido", afirma nota do Unafisco.
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast